[PROMOÇÃO] Bolão da Virada

Olá, queridos,

hoje iniciamos mais uma mega promoção aqui no bloguinho!!!!!!!!!!!!!!!!


Dessa vez, o Minha Velha Estante se uniu a váaaaaaarios blogs para deixar a sua virada de ano bastante literária. Serão 4 kits fantásticos e você pode concorrer a todos eles!!! Basta preencher o formulário, divulgar bastante e torcer!!!!!!!!!!!

Veja as regras no final da postagem.

[Resenha] Maria Borralheira - Rosana Rios


Maria Borralheira
Autora: Rosana Rios
Editora: Edelbra
Páginas: 48
Sinopse: Uma das narrativas mais conhecidas de todos os tempos fala sobre uma garota que é maltratada pela madrasta, e que deve experimentar um sapatinho para provar que é a escolhida do filho do rei. A versão contada neste livro é bem diferente daquela que já virou filme e desenho animado! Aqui temos três velhinhas muito estranhas, além de pés de gente com cascos de cavalo e outras transformações bizarras.

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Oi Leitores,
Hoje tem resenha e faz parte da coleção Quem foi que disse da Editora Edelbra. Nesse reconto de Cinderella, vocês vão conhecer Maria, uma linda garota que ao perder sua mãe, acaba por pedir para que seu pai se case com a vizinha, que mora em uma casinha pequenininha e tem duas filhinhas que brincam com ela, mas tanto seu pai quanto sua vaquinha de estimação (que é mágica e fala com Maria) a advertiram que não seria uma boa ideia. Mas de tanto Maria insistir, seu pai acabou por se casar com a viúva, que com o tempo, começou a passar os serviços de casa para ela fazer e a dormir junto à borralha da cozinha, assim, derivou seu apelido, Maria Borralheira.
O interessante nessa versão é a presença de sua vaquinha mágica, que a ajuda quando a Madrasta passa a pedir cada vez mais trabalhos difíceis de se realizar. E foi a vaquinha que a ajudou quando a madrasta pediu que ela fiasse um grande fardo de algodão ou que tecesse renda ou que enchesse um cesto com aguá. Mas as filhas da madrasta acabaram descobrindo sobre a vaquinha mágica e a malvada tratou logo de dar um fim à vida da vaquinha, mas antes ela deixou algumas instruções com Maria.

Maria Borralheira ficou desesperada. Sua única amiga, a herança da saudosa mãe, iria morrer? Mas não adiantou nem pedir nem chorar, a decisão do pai estava tomada.
Foi, então, contar tudo o que acontecera à fiel amiga.
- Não se preocupe - disse-lhe a vaquinha.  - Você deve fazer o seguinte: quando me matarem, deve oferecer-se para ir lavar as minhas tripas no rio... (p. 12)


E seguindo as instruções da vaquinha, ela foi parar numa casinha muito bagunçada e suja, que ela tratou logo de arrumar, mas ao perceber que estavam chegando pessoas, ela se escondeu atrás da porta, e qual não foi a surpresa das donas da casinha ao se depararem com sua casa toda limpa. As donas, eram três fadas, que "fadaram" de agradecimento, concedendo à Maria um par de chapins de ouro, uma estrela de ouro na testa e o dom de ao falar, soltar faíscas de ouro. Nesse tempo, o rei declarou a realização de três grandes festas, que Maria foi, com três vestidos que pediu com a varinha que encontrou no meio das tripas da sua amiga vaquinha. É claro que o príncipe, ao vê-la, se apaixonou perdidamente, mas Maria nunca dizia quem era de verdade.
Quer saber como termina essa história? Vou te dizer, ela tem muitas passagens bem diferentes dos contos que conhecemos por meio dos clássicos da adaptados pela Disney, com direito a castigo para as filhas da madrasta antes das festas e tudo o mais, então vale super a pena conferir.

Abraços!

[Resenha] Instituto Dul’Maojin - Lhaisa Andria


Instituto Dul’Maojin
Série: Almakia 3
Autora: Lhaisa Andria
Editora: Modo Editora
Páginas: 300
Sinopse: A nova missão que se estende para Garo-lin e os Dragões agora tem duas direções: eles precisam encontrar os verdadeiros Dragões – para Kanadi enfrentar o seu oposto – ao mesmo tempo em que precisam entrar no coração de Almakia e convencer os almakins sobre um perigo eminente. As descobertas continuam através dos mistérios que as edificações do Instituto Dul’Maojin escondem. Ainda, algo se movimenta Além-Mar, e aos poucos traz para o Domínio verdades que deveriam ser esquecidas. Um pensamento antigo precisa ser retomado e renovado, para que o futuro de Almakia possa existir.

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Olá Leitores!!
Hoje tem resenha nova no blog. Mas como é o terceiro livro, peço para quem ainda não leu dê uma olhada nas resenhas do Livro 1 e do Livro 2 já publicadas aqui no blog! Para quem me conhece e acompanha o blog, sabe que adoro um livro de fantasia e essa série é uma das minhas preferidas na atualidade (estava acompanhando e retomei 3 séries de autores nacionais que estou amando).
Nessa nova aventura de Garo-lin e seus amigos, somos apresentados à um novo desafio dos Dragões de Almakia, invadir e tomar conta do Instituto Dul’Maojin e conseguir tentar fazer com que os alunos do Instituto os ajudem, além de encontrar os verdadeiros Dragões de Almakia, ou seja, os manejadores que conseguiram realmente descobrir o segredo de seu elemento. Mas para isso, Garo-lin é desafiada perante os demais alunos pelas irmãs Dandallion (que terão participação importante nesse momento da saga), que a faz enfrentar um aluno manejador de cada elemento na arena, para que ela possa falar o que tem a dizer aos demais discentes e reivindicar para ela o título de Dragão de Fogo.
Segredos do passado são revelados quando eles começam a entender o papel de Rhus Dul’Maojin, pai de Krission, na tentativa de conhecer o passado de Almakia e sua intervenção na vida de Garo-lin. Novos, antigos e inesperados aliados aparecem na trama, incluindo Kinrei, o irmão mais novo de Vinshu que esconde um segredo de todos.
E o que Kanadi quer dizer quando afirma que veio para destruir Almakia?
São tantas informações novas e emocionantes que fica até difícil por onde começar ou quando terminar para o spoiler não ser muito grande, rsrsrsrsrsrsr. Mas, para finalizar, até que enfim que Garo entendeu seus reais sentimentos por Kris, mas será que ela será capaz de expressá-lo?
Para quem não conhece a série, indico, pois é muito legal, somente me atrapalho com alguns nomes, pois são complicadinhos, rsrsrsrsrsrsrsrsr. Mas com certeza acompanhando para saber o que os espera no próximo livro da série.
Se quiser saber mais, tem o site da autora que traz muitas informações e novidades.
Do que senti falta? Das ilustrações que os livros anteriores tem dentro, já que dessa vez fiz a leitura pelo Kindle. Mas não tem como não amar essas capas, são perfeitas.

Abraços e boa Leitura!

[Resenha Premiada] Capitão Barbante - Henrique Vale

Capitão Barbante
Autor: Henrique Vale
Ilustração: Anabella López
Editora: Compor
Páginas: 31
Sinopse: O boneco Capitão Barbante, criado pelo menino Marcos, nasceu de pedaços de jornais velhos, canetinhas coloridas e barbantes. Depois de muitas brincadeiras, o pobre boneco é arremessado para o alto, enterrado na areia e abandonado no quintal pelo menino. E foi assim que o Capitão Barbante despertou para a vida, indo buscar o que a imaginação de seu criador inventara para ele: seu barco perdido.

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Oi Leitores,

A resenha de hoje é de um livro infantil do autor nacional Henrique Vale (tem biografia no final da resenha). Fiquei muito quando o autor entrou em contato. Aqui em casa a maior crítica é minha filha Sophia de 4 anos, pois sempre leio as histórias para ela.
O livro conta a história de um boneco de papel, feito com recortes, dobradura e colagens de jornais e barbante, batizado de Capitão Barbante, que foi criado pelo Marcos, para poder brincar de pirata. Mas, como todo ser criado da imaginação de uma criança, após brincar durante a tarde toda, deixou no quintal para poder jantar, foi quando seu boneco ganhou vida e resolveu procurar pelo seu barco desaparecido.

 - Olá. Sou Barbante, o pirata. Quem é a tripulação?
A Traça e passeava por ali respondeu:
- Olá, sou Couché, a traça. Este e um barco infantil. Aqui só podem entrar crianças.
- Vejo que não é o meu barco. O meu só leva velhos piratas, com olhos de vidro e pernas de pau. Você viu o meu barco?
- Vi um um barco dentro de uma casa amarela, na subida d rua – respondeu a traça. (p. 24-26)

O Capitão Barbante, acreditava piamente que era um pirata de verdade e quando falava, em vez de sons, saía letras que formavam palavras de sua boca. No caminho ele encontra uma joaninha e, é claro, como todo pirata tem um papagaio, a joaninha dele ficou sobre seu ombro. E em busca desse barco, ele vive uma grande aventura nas proximidades da casa de Marcos.
Com um texto ricamente ilustrado o livro traz a aventura desse pequeno capitão em busca de seu barco e porque estou parando por aqui? Senão vocês perdem o melhor dessa linda aventura.

Leitura mais que indiada para pequenos de todas as idades!



Sobre o autor: NASCEU EM SÃO PAULO/SP , MAS VIVE EM BELO HORIZONTE DESDE PEQUENO. FORMOU-SE EM DIREITO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS/UFMG EM 2009. CAPITÃO BARBANTE É SEU PRIMEIRO LIVRO INFANTIL PUBLICADO E COM ELE RECEBEU O PRÊMIO ALFREDO FERNANDES DESTINADO AO MELHOR TEXTO DE LITERATURA INFANTIL NA v EDIÇÃO DE PRÊMIOS LITERÁRIOS CIDADE DE MANAUS, EM 2014.
É O ORGANIZADOR DO JORNAL LITERÁRIO VIRTUAL OLARIA DAS LETRAS.
Saiba mais clicando aqui.


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Regras:
  • Ter endereço residencial no Brasil;
  • Seguir o blog publicamente;
  • Deixar um comentário e informar e-mail para contato na resenha. Mas não vale comentários como legal! Interessante! Ou que não se atenham ao conteúdo da resenha!
O sorteio será realizado no dia 19/9 e valem comentários postados até às 18h00 do dia do sorteio. O resultado será publicado na fanpage do blog e o sorteado terá até 7 dias após o sorteio para entrar em contato  conosco no e-mail yumeeoslivros@gmail.com informando endereço completo para a postagem do prêmio.

Boa Sorte!

[Resenha] Pele de Asno - Rosana Rios


Pele de Asno
Coleção: Quem foi que disse
Autora: Rosana Rios
Ilustração: Mateus Rios
Editora: Edelbra
Páginas: 56
Preço: R$ 43,50
Sinopse: Um dos contos de fadas que tem várias versões é este, que apresenta um asno miraculoso, um rei que quer casar com a própria filha, uma princesa fedorenta, um príncipe tão mimado que fica doente quando não obtém o que quer... são muitos os ingredientes deste conto clássico, que aborda a humilhação dos poderosos até as últimas consequências.

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Oi Leitores,

Essa é uma história que gosto muito, sobretudo, porque faz parte da minha infância. E como em todo conto de fadas, tem direito a vilão, príncipe, princesa e o "foram felizes para sempre".
O livro conta a história de uma rei e uma rainha que se amavam muito, mas subitamente a rainha adoece e, em seu leito de morte, ela faz seu marido jurar que só se casará novamente se for com uma mulher mais bonita e inteligente que ela. O rei, assim, permanece muitos anos viúvo, sem encontrar alguém que possa substituir sua falecida rainha, até que um dia, nos jardins, ele vê uma linda jovem ainda mais bonita que sua ex-mulher e muito parecida com ela. Então ele percebe que é a sua filha que cresceu e resolve, então, se casar com ela. A princesa, desgostosa, começa a chorar, se saber o que fazer, até que uma velhinha a aborda e tenta ajudá-la.




- Você pode recusar a ordem do seu pai, e, ao mesmo tempo, fingir obedecer-lhe. Diga a ele que se casará, mas apenas quando tiver o enxoval digno de uma rainha: ele deve lhe dar de presente um vestido de festa que seja da cor do ceu com todas as suas estrelas, e tão fino que caiba numa casca de noz. Não será possível conseguir tal maravilha, e você estará livre. (p. 11)






No entanto, a artimanha não dá certo, então ela pede um vestido da cor da lua e outro reluzente como as estrelas. Uma vez todo os pedidos realizados ela parte para última opção, solicitar a pele do burro que mora nos estábulos e e que põe ouro uma vez ao dia, achando que assim seu pai recuaria. Mas não só manda sacrificarem o burro, como marca o casamento para dali a uma semana. Diante disso a princesa põe a fedorenta pele de asno e vai embora, fingindo ser uma serviçal e fazendo pequenos trabalhos, até ser admitida na fazenda real. Lá ela conhece o príncipe e se paixona á primeira vista, mas como está disfarçada de serviçal não sabe o que fazer. Então, quando se aproxima o baile real, ela decide participar e tentar reviver um pouco de sua vida como princesa, usando seus lindos vestidos que levou numa casca de noz e dançando com o príncipe, que está loucamente apaixonado por ela.
Como termina essa história? Só lendo o livro!
O interessante é que embora a história seja a mesma, não é. Tem várias diferenças na história, que fazem com que ela acabe sendo diferente. Outra coisa interessante foram pequenos capítulos com o que a princesa pensa ates de fugir, o burro antes de morrer. E finaliza com um bom texto falando sobre a história do conto e a semelhança com outros contos maravilhosos. Sem falar nas ilustrações belíssimas que acompanham toda a história.
Com certeza leitura mais que indicada para todas as idades!


[Resenha Premiada] A banda na garagem - Moacyr Scliar


A banda na garagem
Autor: Moacyr Scliar
Organização: Regina Zilberman
Ilustração: Andrés Sandoval
Editora: Edelbra
Páginas: 72
Preço: R$ 39,70

Sinopse: Esta coletânea dá sequência ao projeto da Edelbra Editora, iniciado com o livro Deu no jornal (2008), de publicar uma amostra das crônicas escritas por Moacyr Scliar entre 2008 e 2010 no jornal Folha de S. Paulo. Em suas crônicas semanais, o autor mostra o lado fantástico da vida real, criando histórias inspiradas em notícias do jornal. A banda na garagem reúne 25 dessas crônicas, selecionadas por Regina Zilberman, em que o autor consegue transformar os fatos cotidianos em literatura leve e humorada. Da descoberta da vuvuzela como instrumento musical à patrulha do beijo, das campeãs de judô aos jogos do Facebook, nada escapa ao seu olhar atento.


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Oi Leitores,

Voltando com uma resenha bem legal e premiada, nessa coletânea de contos de Moacyr Sclair, que aborda temas do nosso dia a dia de forma leve e bem humorada. Os vinte e cinco contos, reunidos em um livro de capa dura, apresentam fatos engraçados e corriqueiros que nos faz se identificar com alguns dos personagens das crônicas. Leves, curtas e dinâmicas, prendem o leitor do início ao fim. Querem saber as minhas preferidas?
Latifúndio virtual: conta a história de um homem que saiu do campo e foi tentar a sorte na cidade grande. Apesar de ter prosperado e ter um negócio próprio, sentia saudades do campo. Qual não foi sua surpresa ao se tornar um proprietário virtual no Farmville. E lá ele passou a ficar e dispor seu tempo, tanto que esqueceu seu negocio e sua esposa. O final Somente lendo essa crônica. Sério, lembrei da minha primeira gravidez, onde na licença maternidade fiquei viciada nesse jogo, rsrsrsrssrsrsrsrs, mas depois voltei à minha vida normal. ;)
Aprendendo com a professora: um lindo texto escrito como se fosse de uma mãe e professora para seu filho que está passando por dificuldades em se encontrar no mundo. O autor faz paralelo entre os conhecimentos adquiridos nos bancos da escola para explicar como aplicá-los no seu dia a dia, como "Ensinei-lhe geografia, meu filho, mas você esqueceu que as pessoas, como os países, têm fronteiras, e que é preciso respeitar as fronteiras emocionais de cada um, especialmente aqueles que conosco convivem. (p. 15)
A jaqueta mágica: um bonito e triste relato sobre a esperança no amor e como a vida dá voltas, nem sempre felizes.
Colherzinha: em todas as pessoas, sobretudo os casais, são iguais e que devemos aprender a respeitar e entender as particularidades de cada um.
O livro tem muitos outros contos, que se relacionam com fatos que aconteceram na época de sua feitura, mas que mesmo assim são atuais. Além dos contos o livro reúne belas ilustrações e que ornam o livro ainda mais interessante. Com certeza uma leitura mais que indicada!

Beijos!!!



Resenha Premiada, como funciona:
Todos os leitores que estiverem seguindo o blog, que comentarem e deixarem seu e-mail na resenha até o dia 13/09/16 estarão concorrendo a um exemplar. Mas não vale comentários como legal! Interessante! Ou que não se atenham ao conteúdo da resenha!

Boa Sorte!!!!

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Oi Seguidores-(as),

Nesses últimos três meses tenho estado ausente do blog e das redes sociais vinculadas a ele. Alguns amigos mais próximos souberam, mas, como tudo ganhou uma proporção tão grande, gostaria de esclarecer, que após uma crise que me fez ter que fazer uma série de exames, tive que focar minha atenção na minha saúde e nos tratamentos necessários.
Aliado a isso, tive andei tendo problemas no meu computador que dificultavam o acesso à internet (o que vinha fazendo por celular, o que era complicado em alguns momentos, sobretudo nos sorteios) e que apagavam, sistematicamente as postagens que eu deixava gravada no blog.
Como tenho inúmeras coisas pendentes no blog, incluindo resultado de promoções, estarei contatando todos os sorteados e mandarei um brinde do blog para todos-(as).
Todos que acompanharam o meu blog, sabem, que ele por ser pessoal me tem como única escritora e sempre que ocorre algo que não consigo planejar e deixar programado acarreta algum problema.
Mas espero poder regularizar tudo em breve, vamos começar pelo nome dos ganhadores do sorteio de aniversário do blog.



Parabéns aos vencedores, já entrei em contato com todos e nos próximos dias estarei enviando os brindes.
Mas, apesar de tudo, tenho novidades. A parceria com as editoras Gente e Única foi renovada para todo o ano de 2015, isso que dizer que teremos mais sorteios em breve.
E outra novidade.
A partir dessa semana, estarei agilizando as resenhas e postando no ar e sortearei, toda semana, um dos livros resenhados entre aqueles que comentarem todos os posts da semana. Essa é uma forma de poder presentear todos os seguidores que ficaram aguardando por notícias e por alguns sorteios que estou em débito com vocês em dia!
Espero que tudo transcorra de forma mais tranqüila de agora em diante, mas existem coisas que estão além de nossas possibilidades.
Abraços,


Priscila Yume

[Resenha] Ligeiramente Casados - Mary Balogh


Ligeiramente casados
Série: Os Bedwyns #1
Autora: Mary Balogh
Páginas: 288
Preço: R$ 29,90
Sinopse: À beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua irmã e que a protegesse – “Custe o que custar!”.
Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade próspera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum.
Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perderá sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele – o que acontecerá em quatro dias.
Fiel à sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar.
Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada à rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados...
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O Coronel Lorde Aidan Bedwyn em seus doze anos no exército já viu muitas coisas e perdeu muitos soldados, mas o seu último combate, em Toulouse, ao encontrar o Capitão Percival Morris à beira da morte, ele promete levar a notícia pessoalmente e fazer tudo para proteger a irmã do falecido, mas Aidan vai descobrir que “– Custe o que custar!” pode ser uma promessa que afetará toda a sua vida.
Eve Morris vive tranquilamente no Solar Ringwood, mas a chegada do Coronel Aidan Bedwyn, mudará toda a sua vida. Presa a um testamento que praticamente retira a propriedade de suas mãos e a passam para seu odiado primo Cecil, Eve não sabe o que fazer após receber a notícia da morte do irmão, apenas que deve providenciar uma forma de salvar todos que estão sob seus cuidados, que não são poucas pessoas.
Aidan, ao descobrir a sua situação, percebe que a única forma de Eve manter sua propriedade e ele cumprir com a sua palavra é que realizem um casamento por conveniência e, após a cerimônia, cada um seguiria com sua vida, como se não houvesse tido um casamento.
Mas o que Aidan não esperava era que o plano para fazer com que Eve mantivesse sua fortuna fosse chegar aos ouvidos do seu irmão, o Duque de Bewcastle e que ele fosse interferir em seus planos de nunca mais ver sua esposa.
Agora, Eve deve ser orientada pela Marquesa de Rochester, tia de Aidan, para ser apresentada a Rainha e participar da temporada de festas de Londres e, o que seria apenas alguns dias juntos, transforma-se em semanas nas quais devem representar o papel de casados para todos.

– Sabe dançar? – perguntou ao coronel. Era difícil imaginá-lo dançando.

– Madame – disse ele, quando a carruagem sacolejou uma última vez e parou e eles ainda esperavam que os degraus fossem colocados para descerem –, antes de um cavalheiro aprender a recitar o abecedário sem titubear, ele já é um mestre na graciosa arte de bailar como uma pluma. (p. 95)

E essa nova situação, fará com que os dois descubram que a farsa deles está longe de ser o que pretendiam, quando percebem a atração que sentem um pelo outro, mas questões do passado de ambos, sobretudo a honra de Aidan, poderá fazer com que eles tenham que viver longe um do outro para sempre. Será que vale a pena abrir seu coração e alma e se colocar indefeso frente a uma pessoa é o suficiente para que se descubra o verdadeiro significado de amar?
Com uma escrita leve, divertida e que nos prende do início ao fim, esse romance de época, narrado em terceira pessoa, fará com que nos apaixonemos e torçamos por seus personagens em suas descobertas sobre o real significado de amar, perdoar e seguir em frente.
Tenho que admitir, que quando lia algumas passagens, percebia uma semelhança com o tipo de narrativa da escritora Jane Austen, uma sensação que me acompanhou toda a leitura.
Mas, adorei a construção dos personagens: Aidan com sua honra acima de tudo, e sempre a colocar antes mesmo dele, fazendo com que ele tome decisões que sejam melhor para os outros que para ele, tenho que admitir que tive uma relação de amor e um pouco de raiva com ele, tinha horas que queria sacudi-lo e fazer ele ser um pouco mais egoísta, embora essa atitude não seja nem um pouco sensata se tratando do Coronel.
E Eve e seu amor desmedido para com todos, sempre em busca de ajudar sem receber nada em troca.
Com certeza, uma leitura mais que indicada para os amantes de romances de época, o livro reúne passagens de romance, humor e cenas mais quentes, uma ótima pedida para qualquer hora.
Ó fiquei um pouco curiosa, porque a série inicia com dois outros livros, e depois vem a história de cada um dos irmãos Bedwyns, ao total, por sete livros, e fiquei imaginando se os outros dois livros seriam lançados aqui no Brasil.
Espero que tenham gostado, pois amei a leitura do livro (acabei lendo duas vezes, uma atrás da outra, rsrsrsrsrsr).
Beijos e até a próxima!

http://editoraarqueiro.com.br/

[Parceria] Companhia Editora Nacional, Conrad e Lazuli

Oi Galera,

O post de hoje é especial, para anunciar as novas parceiras do blog.
Acho que vocês já perceberam que sou super apaixonada por mangás e livros juvenis, e quando recebi o e-mail falando sobre uma parceria com as editoras Companhia Editora Nacional, Conrad e Lazuli fiquei muito empolgada. E vocês vão saber porque. Vamos conhecer um pouco mais das editoras?

Companhia Editora Nacional
A histórica Companhia Editora Nacional, criada por Monteiro Lobato e Octalles Marcondes Ferreira em 1925 e adquirida pelo IBEP em 1980, deu ao nosso país, nesses 80 anos, uma inestimável contribuição para a formação do hábito de leitura de várias gerações. Em pleno Ano Ibero-Americano do Livro, que traz uma mobilização inédita de 21 países em prol do livro e de seu uso, IBEP e Nacional comemoram essas datas trabalhando, de uma forma cada vez mais integrada e moderna, pelo compromisso que as vem guiando todos esses anos, mesmo enquanto trilhavam caminhos diversos: colaborar para estreitar a tão necessária relação entre o brasileiro e o livro.
Antídoto contra nossa formação humanística carente, fonte permanente de cultura e insubstituível objeto de prazer, o livro nos ajuda a discutir, a ponderar, a nos tornar mais críticos. Leio desde muito jovem, e, com os anos, aprendi a gostar cada vez mais dos livros. Talvez por isso, quando Paulo Marte me telefonou perguntando se eu gostaria de abrir uma editora com ele, tenha sido tão natural aceitar.
Por coincidência, meus colegas haviam acabado de me deixar sozinho no escritório de advocacia que mantínhamos juntos na rua Senador Feijó, em São Paulo. Tinha a meu dispor um andar inteiro. Para minha advocacia, era muita coisa. Para viabilizar a editora e começar a produzir livros didáticos, era exatamente do que precisávamos. A largada foi árdua. Enfrentamos pares tradicionais, como a Editora do Brasil e a FTD. A concorrente mais temida era a Companhia Editora Nacional, criada por Monteiro Lobato 40 anos antes e, por décadas, líder de mercado. Movidos mais pela criatividade do que pela experiência, optamos por inovar.
Montamos uma equipe excelente e fomos conquistando o mercado lentamente, com um trabalho constante de melhora na qualidade e inovações no formato dos livros. Fomos pioneiros na concepção do livro didático como uma ferramenta de aprendizado, um objeto desenvolvido para a consulta e o manuseio diários. Assim nasceram mudanças que, aprovadas pelo mercado e adotadas por outras editoras, transformariam o livro didático brasileiro para sempre. Os formatos universitário e horizontal e o acabamento espiralado, que minimizava o desgaste pelo uso constante, são alguns exemplos dessa vocação pioneira.
A chegada ao mercado, em 2004, de títulos redesenhados e inéditos da CEN refletiu-se em um significativo crescimento de vendas. O resultado mostra que podemos reivindicar para a Nacional, cujo nome carrega ainda hoje o duradouro valor agregado do projeto de Lobato, um lugar entre as principais editoras brasileiras. Para o IBEP, que chega a 2005 consolidado como uma das cinco maiores editoras de livros didáticos do país, não pretendemos menos. Avançar na área de idiomas é um dos projetos da editora, que tem como meta para 2006 crescer pelo menos 20% em relação à extraordinária marca de vendas alcançada em 2004. (Texto Jorge A. M. Yunes)

Coleção Teen retrata universo de modelos

Em três volumes, Toni Brandão apresenta a Coleção Top School 


A Top School é uma escola de modelos que prepara garotos e garotas para brilhar nas passarelas, fazendo fotos e estampando as capas de grandes revistas. Lá, estão as garotas e garotos mais lindos e descolados do mundo da moda. Em um universo só de gente bonita é normal que haja disputas, intrigas, muita paquera e muita competitividade.

Sobre esse tema é que o autor Toni Brandão, especializado no público jovem e com diversos livros publicados, lança agora a Coleção Top School. Dividida em três volumes, os dois primeiros são lançados agora: Seleção Natural – volume 1 e Beleza roubada – volume 2. O terceiro volume, Código secreto, tem previsão de lançamento para outubro. Para não deixar o leitor na mão, o autor deixa ao final de cada livro, a primeira parte do volume seguinte.

No primeiro livro, o autor apresenta as personagens: Ivan é o mais legal; Indira a dramática; Ben e Guel, os mais gatos; Malú é a pior; e quem são Mia e Alice? Já no segundo volume, tem algo perigoso acontecendo na Top School. Malú escreve o próprio nome no espelho ao lado dos de Alice e Mia, que estão com cores diferentes. Em cima dos nomes as palavras em inglês #PREVIOUSLY ON TOP SCHOOL!... Algo vai acontecer.



Sobre o autor:
Toni Brandão já vendeu mais de 1 milhão e meio de exemplares. Ele é um dos poucos autores multimídia do Brasil, com projetos de sucesso em literatura, teatro, cinema, internet e televisão. Seus projetos aliam qualidade, reflexão e entretenimento. Suas obras discutem de maneira clara, bem-humorada e reflexiva, temas próprios para os leitores pré-adolescentes e jovens. Toni ganhou prêmios importantes como o APCA, o Mambembe e o Coca-Cola. Entre seus livros mais vendidos estão: Cuidado: garoto apaixonado, O garoto verde, Os recicláveis! e Perdido na Amazônia. É autor de #Moleconectado e João e o mundo bocão, ambos publicados pela Companhia Editora Nacional.











Livro: Coleção Top School – Seleção Natural volume 1
Autor: Toni Brandão
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 312
Preço: R$ 29,90










Livro: Coleção Top School – Beleza Roubada volume 2
Autor: Toni Brandão
Editora: Companhia Editora Nacional
Páginas: 360
Preço: R$ 29,90




 Conrad
 A Conrad é uma editora do grupo IBEP e tem como missão disponibilizar para a sociedade brasileira a diversidade de ideias, a discussão de novas tendências e a pluralidade cultural, provocando as reflexões importantes para a formação do jovem.
Há mais de dez anos no mercado, a Conrad tem sido uma das principais editoras de quadrinhos no Brasil.

Lazuli
A Lazuli é uma editora que presta serviços nas áreas de comunicação corporativa e editorial. Realiza jornais, revistas e livros sob encomenda para as empresas.
Entre nossas especialidades encontram-se a assessoria a empresas, instituições e entidades no aprimoramento de sua correspondência com seu universo de clientes, fornecedores e seu corpo de funcionários.
No mercado atual, a comunicação dirigida é a mais eficiente, por ser costumizada, e atender diretamente ao universo escolhido como foco. Sob o selo Lazuli publicamos comercialmente vários títulos, colocados à venda em livrarias, revistarias e bancas de todo o país.


[Matéria] Os Irmãos Grimm e o Gato de Botas

Oi Galera,

Sei que ando sumida, mas a saúde e o trabalho em primeiro lugar, mas tem muita resenha para sair nos próximos dias e quando digo muitas, são mesmo, rsrsrsrsrrsrs.
No entanto, hoje tem a segunda parte da matéria sobre mangás, onde analiso o conto O Gato de Botas e seu homônimo na publicação "Grimm's Mangá", essa análise fez parte de um artigo que publiquei, então espero que gostem!
Vamos começar?

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Jacob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859), também conhecidos como Irmãos Grimm, foram dois alemães dedicados ao trabalho de registrar contos e fábulas populares do universo da oralidade e as publicarem na forma física. Responsáveis por contos que acompanham gerações e permeia o imaginário infantil, o conto escolhido para análise, O Gato de Botas, cuja primeira versão foi publicada e escrita pelo francês Charles Perrault (1628-1703), em seu livro Contos da Mamãe Ganso e, como ocorreu com outras histórias, foram republicadas e catalogadas pelos Irmãos Grimm. 
            O conto O Gato de Botas (GRIMM, GRIMM, 2012) traz a história de um moleiro que ao morrer deixa de herança tudo o que tem para seus três filhos. O mais velho fica com o moinho, o segundo com o burro e o caçula, por ser o mais novo, fica com o gato. Ao se ver sem nada o irmão caçula questiona a serventia de um gato e a possibilidade de matá-lo para fazer um par de luvas, quando este começa a falar e pede para que lhe compre uma bota, pois assim, poderá lhe trazer muito ouro. Com as botas, o gato sai e descobre que o Rei adora perdizes, então começa a caçar e levar como presente de seu dono, o Conde – na realidade o dono do gato –, para o rei. Em uma das visitas, ao descobrir que o rei e a princesa irão passear junto ao lago, ele volta para a casa do filho do moleiro correndo e o manda ir para o lago se banhar, ao chegar lá, ele esconde as roupas de seu dono e, quando o Rei e a Princesa aparecem, ele diz que o seu patrão foi assaltado. Enquanto ele é levado para uma grande propriedade, o gato vai á frente ameaçando aos trabalhadores dizendo que quando perguntarem a quem pertence tudo aquilo, deveriam dizer que tudo pertencia ao Conde. Ao chegar a um enorme castelo, o gato engana o feiticeiro, fazendo-o se transformar em um rato e, logo depois, devorá-lo. Assim, o filho do moleiro passa a ser o dono de tudo e se casa com a Princesa. Ao longo da narrativa feita na terceira pessoa, percebe-se a passividade do filho do moleiro em aceitar tudo o que o Gato lhe impõe e a grande esperteza do Gato, em resolver e providenciar tudo para que seu dono se torne rico.
            No entanto, a história do mangá de Kei Ishiyama (2009), apresentada em duas partes, demonstra grande diferença do original dos irmãos Grimm. Aqui temos um gato mágico, chamado de Karl, que pode assumir uma forma humanoide, embora em sua essência, ainda seja como um filhote que não abandonou a infância, pois o uso de seus poderes está associado ao seu crescimento/amadurecimento. O filho do moleiro, Hans, apresenta uma personalidade mais forte e menos permissiva do que a do conto, e isso é perceptível, quando o próprio Hans conta ao Rei as artimanhas de seu gato em tentar enganá-lo, fazendo-o passar por um conde, quando na verdade é apenas o filho de um moleiro. O mangá, ao trazer mais informações, enriquece o conto por meio dos detalhes visuais, o que possibilita uma nova carga emotiva para personagens até então, pouco ou nada destacados no decorrer da narrativa, principalmente, quanto à personalidade, pois há vários personagens que no conto original não são destacados. É possível identificar vários elementos presentes nas narrativas japonesas da vertente mangá, como os olhos grandes, a expressividade facial e o sistema de leitura oriental, de trás para frente.  
O que é interessante, na história em mangá, é que, ao ser adaptada, a autora emprega grande carga emocional ao compor os personagens, principalmente, quando elabora e ilustra o gato Karl, cujo objetivo em ser esperto e fazer com que seu dono se case com a Princesa, passa pelo medo de não ser aceito por Hans, caso ele descubra sua verdadeira forma de monstro, a qual adquire quando utiliza todos os seus poderes mágicos. O gato vive em um dilema emocional de autorrejeição, pois acredita que nunca será aceito pelo que é se assumir sua verdadeira forma. 

Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
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